Estudos Avançados sobre Saúde e Natureza

A INFLUÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE EM PACIENTES COM CÂNCER

Fernanda Ataide de Melo — 2025-05-16

O cuidar em Oncologia é algo complexo. Os profissionais que atuam nessa área frequentemente são submetidos a fatores de riscos emocionais, exigindo deles habilidades para lidar com os sentimentos dos outros e com as suas próprias emoções frente ao cuidado oncológico e seus desafios. Conduziu-se um estudo teórico-reflexivo fundamentado nos conceitos de educação em saúde e promoção da saúde. Em primeiro plano, se faz necessário reconhecer que o indivíduo possui necessidades espirituais e, em segundo, identificar o momento correto a intervir. Por conseguinte, sendo a espiritualidade uma dimensão que integra todas as vertentes da existência humana, é preciso ter uma posição altruísta pondo, em primeiro lugar, o que as pessoas necessitam. A espiritualidade para os pacientes com câncer influência na saúde biopsicossocial, aceitação do câncer e esperança, riscos menores de complicações somáticas, de suicídio, de depressão e até mesmo a redução de custos hospitalares; a espiritualidade auxilia também na melhora do quadro de ansiedade, do nervosismo e na superação das dificuldades da história do câncer.

EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE NA FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Lucia Helena Heineck — 2025-05-16

O presente estudo objetiva buscar analisar as interfaces entre a educação popular em saúde e a formação dos profissionais atuantes no sistema único de saúde. Conduziu-se um estudo teórico-reflexivo fundamentado nos conceitos de educação em saúde e promoção da saúde. No campo da saúde, a educação popular tem sido utilizada como uma estratégia de superação do grande fosso cultural existente entre os serviços de saúde e o saber dito científico, de um lado e, por outro lado, a dinâmica de adoecimento e cura do mundo popular. Atuando a partir de problemas de saúde específicos ou de questões ligadas ao funcionamento global dos serviços, busca entender, sistematizar e difundir a lógica, o conhecimento e os princípios que regem a subjetividade dos vários atores envolvidos, de forma a superar as incompreensões e mal-entendidos ou tornar conscientes e explícitos os conflitos de interesse. A partir deste diálogo, soluções vão sendo delineadas, as quais, incluem uma nova perspectiva de formação a partir da problematização e mobilização de conhecimentos prévios, sentimentos, perplexidades e dúvidas sutis e ainda pouco elaboradas, numa perspectiva de valorização dos saberes.

AVALIAÇÃO DO USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR

Claudia Raniele Gonçalves da Silva — 2025-05-16

Objetivou-se analisar o uso das tecnologias da informação e comunicação na formação do professor. Ultimamente, a procura por novas tecnologias e metodologias nesse campo tem sido frequente e institui uma preocupação constante. O ambiente educacional atualmente vem sofrendo constantes modificações nas modalidades de entrega de cursos e métodos de ensino utilizado, destacando-se as ações educacionais a distância mediada pelas novas tecnologias da informação e comunicação (TICs). A implantação do computador na sociedade e nas escolas trouxe um desafio aos professores. Nota-se que muitos que muitos não se encontram capazes para absorver ou trabalhar com esse tipo de informação. Realizou-se uma revisão integrativa sistemática da literatura para identificar estudos sobre avaliação do uso da tecnologia educacional na formação do professor. Foram selecionados de 15 artigos para análise completa. Nota-se, a necessidade de novos estudos sobre a temática, com amostras e instrumentos de avaliação.

QUALIDADE DE VIDA DE ADOLESCENTES GESTANTES

Lucia Helena Heineck — 2025-05-16

O presente estudo objetiva buscar analisar refletir acerca da qualidade de vida de adolescentes gestantes. Conduziu-se um estudo teórico-reflexivo fundamentado nos conceitos de educação em saúde e promoção da saúde. A qualidade de vida de adolescentes grávidas é influenciada por uma complexa interação de fatores biológicos, psicológicos, sociais e econômicos. Compreender esses fatores é crucial para fornecer o apoio adequado e melhorar o bem-estar. A análise dos estudos disponíveis indicou que a qualidade de vida de adolescentes gestantes relaciona-se a fatores psicossociais; socioeconômicos e de saúde. A qualidade de vida é utilizada para indicar as condições de vida do ser humano na qual envolve tal ser como um todo, consistindo assim em um bem físico, psicológico e social, emocional, como também, a família, amigos, trabalho e lazer e todos os aspectos que interferem na vida do mesmo, levando em consideração que qualidade de vida não é apenas ausência de doenças, mas sim um bem em sua totalidade, assim, são importantes esforços dos profissionais e gestores para propiciar medidas que melhorem a qualidade de vida desse público.

BARREIRAS E EXPERIÊNCIAS DO CONTROLE SOCIAL NA EXECUÇÃO E CONTROLE DA POLÍTICA DE SAÚDE NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

Thaís Ataíde Lopes — 2025-05-16

O presente estudo objetiva buscar compreender as barreiras e experiências do controle social na execução e controle da política de saúde no Sistema Único de Saúde. Conduziu-se um estudo teórico-reflexivo fundamentado nos conceitos de educação em saúde e promoção da saúde. O controle social no Sistema Único de Saúde (SUS) é fundamental para garantir a participação da sociedade na gestão e fiscalização das políticas de saúde. Os conselhos de saúde e as conferências de saúde se constituem, atualmente, nos principais espaços para o exercício da participação e do controle social na implantação e na implementação das políticas de saúde em todas as esferas de governo, no entanto, existem diversas barreiras que dificultam sua efetivação. As principais barreiras e experiências incluem a escassa participação dos conselheiros de saúde nos colegiados, falta de conhecimento dos atores sociais a respeito do controle social e da própria função como conselheiros, o escasso conhecimento a respeito do regimento interno do próprio Conselho, o baixo compromisso dos conselheiros com a população que representam, as dificuldades em participar das reuniões, dentre outras, nesse sentido, é essencial romper essas barreiras para melhor execução da política de saúde.